
21 de janeiro de 1951 – 23 de junho de 2020
É com grande pesar que comunicamos o falecimento de Raymond Roy.
Raymond Roy faleceu dia 23 de junho de 2020 em sua residência, em consequência de uma insuficiência respiratória crônica e transtornos cardíacos. Nascido em Verdun dia 21 de janeiro de 1951, fez o programa de bacharelado em estudos alemães da Université Laval de Quebec no Canadá, antes de começar estudos em tradução na Universidade do Sarre em Sarbruque (Saarbrücken), na Alemanha. Como autônomo, trabalhou, principalmente, em traduções do inglês para o francês, mas também do alemão, do português, do espanhol e do russo para o francês. Ele também tinha noções de árabe, grego antigo, hebraico, italiano, holandês e luxemburguês.
Raymond trabalhou durante mais de dez anos com traduções na área médica, além de traduzir também com muito rigor e com um estilo admirável, textos vindos de quase todas as áreas, tanto técnicas, como culturais e literárias. A última obra que ele traduziu se chama À côté de nous le déluge, de Stephan Lessenich. A tradução deste livro, a partir do alemão, representou um enorme desafio para ele, e foi com muito entusiasmo e abnegação que ele o enfrentou!
Raymond era apaixonado pela leitura, pelas línguas e pela história. Com uma curiosidade insaciável, era um prazer para ele discutir nas redes sociais, e principalmente no Facebook. Ele se vangloriava sempre de receber comentários vindos de todos os continentes, e em várias línguas.
Raymond deixa sua esposa Alice, sua mãe Suzanne, suas irmãs Micheline (Yves) e Viviane (Denis) e seu irmão Christian (Édith); sua sogra Angela, suas cunhadas Lília, Taís e Cristiane e seus cunhados Luís Alberto, Arthur e Domingos, todos do Brasil; suas sobrinhas e seus sobrinhos tanto do Quebec quanto do Brasil, assim como suas amigas e seus amigos ao redor do mundo.
Devido às circunstâncias atuais, nenhum velório está previsto neste momento. Uma homenagem mais íntima poderá ser realizada nos próximos meses.
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Michel e eu tivemos poucas oportunidades de nos encontrarmos com Raymond, mas foi o suficiente para apreciar sua inteligência viva e seu senso de humor. Alice e Raymond formavam um casal de charme muito especial. Estamos, Michel e eu, muito consternados pela partida de Raymond, mas também marcados por uma lembrança muito feliz desses nossos breves encontros.
Raymond, sempre de bom humor, culto, apreciador de uma boa comida e dono das palavras. As lembranças nos confortam por permanecerem vivas em nossas memórias.
O Raymond foi um malabarista das palavras, encantando, provocando e comunicando com fina habilidade através dos códigos escritos e falados de diversas culturas diferentes. Uma pessoa de vida leve, admirável e simples, valorizando cada momento de convívio com sorriso inesquecível, interesse carinhoso e muita música boa. Faz uma grande falta na família, e marca eternamente nossas memórias com alegrias.
Ainda muito tocada pelo fato do meu caro cunhado ter nos deixado, permaneço agradecendo pela honra e felicidade por tê-lo em nossa família.
Ser humano espirituoso, competente, sério, dedicado ao trabalho e à família, com um bom humor incrível, merece, sempre, a nossa reverência.
Estou certa de que Raymond, meu cunhado querido, permanecerá sempre entre nós!
Me sinto agradecida pelos 24 anos de convívio com o Raymond, meu dileto genro.
Foram, sempre, momentos de boas risadas estimuladas pelo seu bom humor, inteligente e perspicaz, momentos de conversas calorosas das quais eu saia sempre enriquecida pelas suas brilhantes observaçoes.
Sua falta, Raymond, que nos toca profundamente, é preenchida pelas boas lembranças que permanecem vivas conosco.